terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fotografia I

Jardim das Necessidades. Por vezes, aquilo que precisamos está mais perto do que imaginamos...

sábado, 28 de agosto de 2010

Questões Políticas



Uma das partes importantes da minha vida é, sem dúvida, a política.
A política costuma ser apelidada pelos Portugueses como "antro de corrupção" e "são todos uns mentirosos, só estão lá para encher os bolsos". Tudo bem, respeito essa opinião, e em parte concordo com a mesma. Agora, a pergunta impõe-se : Porque é que andamos nesta dualidade partidária que nos assola há mais de 3 décadas? Quando chega a altura de votar, onde estão as pessoas que apelidam de ladrões e corruptos os políticos? A resposta é simples: a votar nos mesmos de sempre, nos rosinhas e nos laranjinhas.
Se há coisa que se pode notar na minha personalidade é a de ser sempre do contra, e como tal, neste aspecto da minha vida não deixo de ser diferente. Eu acredito que Portugal pode ser melhor do que aquilo que é, e luto para que isso mude; uma das formas de luta e de mudança que eu compreendo serem necessárias para Portugal passa pelo Partido Comunista Português.
 A minha aproximação ao PCP veio de uma forma natural. Cá em casa, há uma simpatia extrema pelo PCP/CDU. Os meus pais pertencem aos milhares de trabalhadores portugueses que trabalharam uma vida inteira, com condições razoáveis de trabalho, mas sempre com poucas esperanças e  curtas aspirações a nível profissional, e com isso nunca conseguiram atingir um nível de vida - que, num país dito 'normal' seria totalmente justo após tantos anos de trabalho - muito elevado.
 Na escola secundária, ao estudar História e ao assimilar por ordem cronológica todas as injustiças que houve no Mundo, devido a uma dicotomia exageradamente simples: os opressores e os oprimidos (talvez esta expressão seja demasiado forte para algumas mentes mais sensíveis, mas após uma busca não muito longa na História mundial consegue-se ver perfeitamente que sempre houve exploradores e explorados) a minha impaciência para aceitar essas injustiças revelou-se algo complicada para mim. Complicada porque as dúvidas - " porque é que isto tem de ser sempre assim ? " - acumulavam-se cada vez mais na minha cabeça, e a resposta não vinha de forma clara e coerente. Comecei por ler as ideologias de todos os partidos políticos (em traços gerais), e achei que a que mais se adequava àquilo que procurava e que sentia era o PCP.
Acredito verdadeiramente num Estado social, onde o Estado tenha o papel de protector dos cidadãos, tendo a justiça social como principal objectivo a alcançar. Não acredito na total colectivização de todas as indústrias e da apropriação estatal de todos os negócios que se processem no País, pois creio que isso é uma das formas de restrição das liberdades individuais -  ainda bem que o PCP já não defende isso.

Mais tarde aprofundarei as minhas convicções políticas, neste mesmo sítio - se bem que a uma hora diferente.

Até à próxima.

Intro

Viva,
Este pequeno espaço por mim criado há cerca de uns 10 minutos já vinha a ser pensado há algum tempo - muitos dias e alguns meses. Por inúmeras razões que não vale a pena referir fui sempre adiantando este meu 'objectivo':  ter um lugar onde pudesse falar/escrever sobre tudo aquilo que me apetecesse, sem aprisionamentos intelectuais e sem qualquer restrição.
Pois bem, o espaço está criado. Só falta imaginação e criatividade. Aparecerão, por certo.

Até uma próxima, se não for antes.