domingo, 28 de novembro de 2010

Hein ? II

Desmancho-me a rir ao ouvir e ver pela 5678645678º vez o sketch "A minha vida dava um filme indiano" do Perfeito Anormal (catalizador do que foi/é o Gato Fedorento) e o non-sense é tanto que até chateia.
Será que "nada acontece por acaso" e tudo tem que ter um sentido? Ou será que é o "destino" a tentar dar um sentido à vida? O que é isso?
Passando para outro assunto, dado que já nem me lembro do que iria falar: adorei a reportagem especial que deu na SIC sobre o José Mourinho. Líder nato, carisma fora de série, personalidade extravagante, confiança inabalável. Um exemplo, um ídolo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Working Class Hero - John Lennon



As soon as your born they make you feel small,
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
They hurt you at home and they hit you at school,
They hate you if you're clever and they despise a fool,
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
When they've tortured and scared you for twenty odd years,
Then they expect you to pick a career,
When you can't really function you're so full of fear,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
Keep you doped with religion and sex and TV,
And you think you're so clever and classless and free,
But you're still fucking peasants as far as I can see,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
There's room at the top they are telling you still,
But first you must learn how to smile as you kill,
If you want to be like the folks on the hill,
A working class hero is something to be.
A working class hero is something to be.
If you want to be a hero well just follow me,
If you want to be a hero well just follow me.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

VELOCIDADE

Fico pasmado como é que o tempo passa a correr. Será que esta noção de rapidez com que vivemos é consequência do tempo em que nos situamos? Não faço ideia, nunca vivi noutro tempo para saber se influencia de alguma forma a velocidade... Mas acho que sim. 
Sociedade onde o tempo é dinheiro, onde a pressão está inerente em tudo o que fazemos e onde a informação consegue superar o pensamento dos homens. É a internet, são as notícias da televisão, é o rádio que de hora a hora dá as mesmas informações...Acordar, ir para a faculdade/trabalho, chegar a casa, comer qualquer coisa, um pouco de relax, dormir... e acordar novamente. Rotina. Rotina que é envolvida por uma velocidade estonteante. Teremos nós a qualidade de saber apreciar cada momento, por mais rápido que seja? As pessoas mudam, as vontades também, assim como os gostos e os comportamentos; e tudo a uma velocidade que nós nem damos conta! Será este o modo certo de viver? Mais um minuto, mais uma hora, mais um dia, mais um mês. Mais experiência adquirida. Velhice, portanto. E não é necessariamente má essa experiência. Mas tenho dúvidas se estarei a aproveitar tudo isto da melhor maneira. Será que esta hedionda rotina me vai ajudar no futuro? Futuro? Que é isso pá? O dia da manhã? Que me interessa o dia de amanhã se eu vivo ainda no hoje? 
Interessa porque somos ensinados em olhar para o presente como base do futuro. Fará isso sentido? Será que aproveitarei bem o presente se me despreocupar demais com ele e concentrar todas as atenções no futuro? Fazer planos? "P'ró mês que vem devo ir aí!" Sabes lá pá... É essa a piada disto tudo: nunca sabemos o que nos reserva e é por isso que nos devemos preocupar menos com o futuro e construir um melhor presente! Com clichés ou sem clichés, a verdade é que o tempo passa depressa.  Não se pensa muito nisto, mas eu penso. Estou sempre a pensar. Odeio pensar de mais. Porque não consigo estar e ser mais tranquilo? Penso 'Relaxa Francisco...', mas a verdade é que não dá. Não dá nem quero. Prefiro viver assim ! Antes cansado do que aborrecido e antes activo que apático. Porque um momento é sempre um momento e toca de saber apreciá-lo, porque ele mais cedo ou tarde se desvanece! E seja ele positivo ou negativo temos de encará-lo com um sorriso nos lábios e poder aprender algo com ele... 
Em suma, tudo isto tem como pano de fundo um enquadramento espectacular e maravilhoso que é a VIDA que temos, e  seja ela veloz ou vagarosa, entusiasmante ou letárgica, profunda ou superficial, temos de a aproveitar! Porquê? Porque ela passa rápido...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

33º post

Gosto do número 33.
São 2 da manhã e 33 minutos e ainda estou acordado não sei bem a fazer o quê, mas algo bom não é de certeza. Sinto os olhos pesados, farto-me de bocejar mas não me apetece dormir. Acho que comecei a ter medo da cama. Gostava de não ter que dormir. Sabe bem e tal, mas é tempo mal gasto, acho eu. Em 8h pode-se fazer tanta coisa...e porquê desperdiçar a dormir?


estou a escrever e não sei o quê; penso "fenomenal!". Adoro este brainstorming, este 'escrever por escrever' sem ter uma razão qualquer que se possa misturar com inspiração...

Falta-me inspiração e organização. Preciso de desfragmentar o disco e começar a abrir a pestana!

São horas de acordar! Mas agora vou dormir.

See'ya *

domingo, 14 de novembro de 2010

Apetece-me I

Apetece-me escrever. É 1 da manhã e já bocejei umas quantas vezes. Não quero ir para a cama e fico aqui a deambular pelas internets como se isto me trouxesse algo de novo e positivo para a vida. Vejo o facebook, leio algumas coisas, oiço música e pronto. Lembrei-me de ir ao blog. Tudo o que vem neste post não faz sentido. Não sei bem o que escrever, só sei que me apetece.

Realmente o que podemos esperar da vida é impressionante. Nada faz sentido, nada é por acaso, nada é porque sim, nada é porque não. Procuro respostas e não as encontro. Será que me enganei? Não costumo falhar neste tipo de coisas, mas se há coisa que aprendi nestes últimos tempos é que eu sou mesmo igual aos outros. Pensei que fosse diferente, mas afinal sou igual. Também fico pensativo sobre as coisas que acontecem e gostava de saber o porquê. Pensei que era sempre capaz de ver algo de positivo em tudo o que me acontece, por pior que seja a situação. A verdade é que vejo coisas bastante positivas, e estão mesmo em maior número do que as negativas, mas mesma assim isto lixa-me o esquema todo. Já nem estou triste, já só estou incrédulo e desiludido; passei do 80 para o 8 de uma forma surrealmente rápida. Pensei que tudo isto fosse diferente, a verdade é que não. E acho que é por isso que estou assim. Acho que andei um bocado offline do mundo até agora. Tenho uma mente complexa que nunca me permite estar completamente feliz. Até fui mais do que o habitual, e acho que me arrependo. Ou secalhar não, mas talvez sim. Mostrei-me demasiado, senti-me completamente à vontade num ambiente que eu agora sei que não é o meu. Ou secalhar até é. Mas acho que esta resposta nunca chegará. Se por um lado tento combater tudo isto e fazer uma forçinha para levar isto de ânimo leve, basta 1 referência para que seja tudo apagado. Procuro explicações e não as encontro porque secalhar nada faz sentido e nunca fará. Pelo menos para mim, sei que não vou encontrar uma explicação -daquelas que eu gosto- todas pipis, lógicas e coerentes. Porque secalhar não há. E se a vida é mesmo isto, feita de desventuras e caminhos atribulados, o equilibrio é a utopia em que quero acreditar. Acredito que o destino (qué'ssa merda!?) me vai trazer momentos bons e consequentemente maus. Porque se eu já tinha isto bem patente na minha vida: nada dura para sempre,  tudo tem um fim, por mais simples que seja a coisa e que tudo o que é bom tem qualquer coisa má que serve para que aprendamos e tiremos alguma ilacção sobre o assunto em questão; porque é que ainda sou dos otários que acredito que as pessoas não são facilmente influenciáveis? Mas o mundo, a sociedade, o ambiente exógeno que nos rodeia é tão forte e tão pressionante que se calhar até é normal...Ou não? Nós, no fundo, somos forçados a acreditar no que nos dizem, no que ouvimos, no que nos contam...Somos fruto de um brainstorming cultural e não temos nem um pingo de originalidade no corpo. Não há nada de diferente; a bem ou a mal, devagar ou depressa, de uma maneira ou de outra acabamos sempre por revelarmos a merda que somos. Se acreditava que ia ser tudo diferente, acabou tudo igual. Que é que posso fazer? Nada. Não podemos fazer nada. Temos de assistir a um festim de comportamentos e aos quais somos impotentes de criticar, de alterar, de mexer, de mudar ! Não depende de nós, porque se dependesse iríamos pôr isto bom só p'ra nós e os outros que se lixassem não é? Não somos todos assim? Uma cambada de egoístas? Só pensamos em nós e gozamos e aproveitamo-nos daqueles burrinhos que ainda são ingénuos e que ainda não acordaram para a vida. A vida é uma selva, e aqui manda o mais forte. "Welcome to the jungle" gritavam eles nos anos 80 e se vinte e tal anos depois se continua assim...Seremos nós fortes o suficiente para lutar por algo melhor? Uma selva mais justa? Mais igualitária? De que serve isso se nós somos egoístas e se só queremos o nosso bem e "tou-me cagando" p'rós outros?

Não serve de nada. Mas nem tudo foi em vão. É isto a que eu chamo evolução. Uma aprendizagem constante, por mais irritante que seja!

E nós estamos cá para isto mesmo, para sobreviver! Porque é essa a nossa função na vida: sobreviver. E basta fazer isso para sermos felizes!

Carrega D10S

sábado, 6 de novembro de 2010

.

gotta keep on movin'
gotta keep on shakin'
gotta keep on breakin'
gotta keep on...
LIVING!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Hein ? I

Adoro a palavra 'estranho'. Tem um sentido tão geral e abstracto...Pode ser uma coisa má, mas também boa. única e igual. entusiasmante e chata.

Tal como tudo na vida...Depende da maneira que olhamos para as coisas. Ver coisas positivas em momentos estranhos é bom, mas também é mau.
Acima de tudo é rápido. E que bom é apreciar a palavra 'estranho'!

Irreplaceable!