sábado, 23 de julho de 2011

trolol

Acordo ensonado num mundo que não parece o meu. Fui eu que o fui criando ao longo deste tempo? Seleccionando pessoas que quero próximas de mim, escolhendo momentos que quero partilhar, optando por situações favoráveis à minha felicidade; Tenho em mim a confusão imensa dos grandes de espírito e de inteligência e não consigo expressar o que sinto. Colocar por palavras a minha mente seria um feito inolvidável, só ao alcance dos ditos grandes. A imersão de pensamentos subsequentes que me atola o corpo e a alma seria facilmente diluída se a conseguisse escrever, dando traços de definição a algo inconclusivo, por natureza.
É uma montanha-russa de emoções que variam de minuto a minuto e dia para dia. Aspirações e desejos são inconstantes, assim como vontades e quereres que se transformam numa perdição labiríntica inacabada e da qual não consigo sair porque não sei o que pensar ou o que sentir.
É claro que a relativização dos processos mentais em que vivo fazem com que me sinta tranquilo, mas de facto não me consigo descontrair perante tamanha onda gigantesca de informação cerebral que vai esbarrar num corpo humano indefeso e que só é guiado pelos cordéis da imaginação, da criatividade e da emoção.

Não desejo a ninguém ser estúpido como eu.

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